Os hackers criam vírus por várias razões, de entre as quais três são mais conhecidas:
A primeira deriva da mesma psicologia que impulsiona o vandalismo e terrorismo. Nessas pessoas reside uma essência destrutiva e maliciosa. E se a pessoa em questão percebe de informática e programação, então canaliza a sua energia e criatividade para a criação dos vírus.
A segunda tem a ver com a emoção de ver as coisas explodirem, a reacção em cadeia e as suas consequências. Muitas pessoas têm um certo fascínio por explosões e destruição em massa. Criar um vírus que dissemina rapidamente, é um pouco disto — uma bomba em cada computador — e quanto mais computadores afectados, maior e mais “divertida” será a explosão.
A terceira razão envolve romper os direitos de propriedade, mostrar vulnerabilidades do sistema ou atingir o “impenetrável”. Um criador de vírus que descubra uma falha de segurança no sistema que pode ser explorada, em vez de informar os responsáveis pelo desenvolvimento ou manutenção do sistema em questão, desenvolve um vírus que irá aproveitar esse defeito quer seja para a destruição ou falha geral (crash) do sistema. Do ponto de vista do criador do vírus, isto mostra a sua genialidade e abre caminho a outros para a criação de mais vírus sobre a mesma falha.
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